Tijolo ecológico Através de um processo evolutivo ao longo dos milhares de anos, surge a construção mais velha que se conhece, a da pirâmide Quéops, no Egito, construída à cerca de 2.600 anos a.C. Esta técnica usada foi adotada a partir de recursos naturais, onde eles pegavam conchas de mariscos e trituravam. Em seguida, pegavam óleo de baleia e terra e juntavam às conchas de mariscos trituradas. Quando estes três materiais estavam juntos, jogavam água por cima formando uma grande masseira. Após todo esse processo, estando a massa homogênea, eles faziam formas de 2 metros por 1 metro e transformavam em milhares de blocos, esta construção continua intacta até os dia de hoje. Outras construções milenares que se conhece com tecnologia semelhante é o Fechamento de Tel-aviv, em Israel, e a Muralha da China. Ao longo destes anos surgiram as mais variadas técnicas com este tipo de construção. Em 1960, uma revista italiana divulgou uma pesquisa onde informava que 20% das construções do mundo são construídas com este tipo de tecnologia. Aqui no Brasil este processo começou com a construção de tijolos de adobe, antes de seu descobrimento os antepassados já dominavam as técnicas do solo-cimento que, com o passar do tempo mostra força e resistência, vencendo os agentes da natureza ainda de pé com um incrível estado de conservação. No Brasil, cidades como Ouro Preto, Diamantina e Paraty têm em comum quatro séculos de história que testemunham o uso intensivo da taipa de pilão, do adobe, e da taipa de sopapo ou pau-a-pique. Os métodos de construção à base de solo foram intensamente utilizados até 1845, quando surgiu um novo material, o cimento Portlant. A partir de meados do século XIX, o solo começou a ser visto como material de segunda categoria e passou a ser utilizado, quase que exclusivamente, nas áreas rurais. Segundo o Prof. Francisco Casanova a receita do tijolo de solo estabilizado é simples: mistura-se solo,