Iracema

Iracema Após a Independência do Brasil, surge um novo público de leitor brasileiro. A primeira geração do Romantismo é caracterizada pelo nacionalismo ufanista onde o autor mostra o Brasil de forma objetiva resaltando o encontro dos selvagens com os homens brancos. Nascido em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza, José de Alencar foi um jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro. Produziu romances urbanos, regionalistas e históricos, além de peças para o teatro. Suas obras eram caracterizadas da visão nacionalista com linguagens poéticas e vocabulários indígenas, como Iracema, que tinha como objetivo após a Independência o engrandecimento do país. Iracema, lábios de mel, índia da tribo dos tabajaras, filha do pajé. Sua virgindade era consagrada à divindade por guardar o segredo de Jurema, bebida mágica utilizada nos rituais religiosos. Martim Soares Moreno, guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitante do litoral junto com Poti, herói dos pitiguaras e se considerava irmão de Martim. Irapuã, chefe dos tabajaras, apaixonado por Iracema. Caubi, índio tabajara, irmão de Iracema. Jacaúna, chefe dos pitiguaras, irmão de Poti. A história ocorre durante o século XVI, no qual a tribo tabajara e pitiguara viviam em guerra. Após 43 anos da Independência do Brasil, mostrando sua paisagem natural, sua origem indígenas, seus costumes e seus mitos. Obra narrada em terceira pessoa, por um narrador-observador onde ele descreve os sentimentos dos personagens de acordo com seu comportamento. Depois de passar três dias andando sem rumo, perdido na mata pertencente aos tabajaras, Martim encontra Iracema, banhando-se sobre as árvores. A índia se assusta com a presença do português e o fere com uma flecha, lançada em direção ao seu rosto cortando-o, mas logo se arrepende e o leva para sua tribo. Eles se apaixonam quase a primeira vista, porém, Iracema guardava o segredo de Jurema, o que a