Ira e Eta
O ETA voltou e com ele a violência dos atentados terroristas. Ao fim de 18 meses de trégua, o grupo separatista basco retorna à luta armada. Nem mesmo os insistentes apelos da população espanhola ou as manifestações de repúdio ao terrorismo fazem parar o radicalismo extremista do grupo.
O IRA (Exército Republicano Irlandês) não costuma cumprir pontos dos acordos que buscam a paz. As rivalidades entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte remontam ao século 17. Ë uma história de confrontos , que de um lado , a maioria dos irlandeses, protestantes, unionistas, identificados com os interesses do domínio britânico, e de outro lado, a minoria, católicos, nacionalistas, que atrelam sua identidade nacional 1a resistência religiosa.
Foi a partir dos final dos anos 60 que as hostilidades se agravaram. Em 1969, o governo britânico ocupou militarmente o Ulster e , em seguida dissolveu o Parlamento de Belfast, assumindo as funções políticas e administrativas da Irlanda no Norte.
A questão basca surgiu no final dos anos 50, o ETA ou, no idioma basco, Euskadi Ta Azkatasuma, tinha como objetivo principal difundir valores e costumes do povo basco. Apenas a partir do final dos anos 60 a organização decidiu pelo caminho da luta armada. Nesse período, o regime ditatorial de Francisco Franco (1936-1975) proibiu qualquer manifestação do nacionalismo basco. Ameaçado pela ditadura e sem espaço de expressão política, o grupo decidiu pelo terrorismo, contando com amplo apoio da população basca.
Com a morte de Franco e o fim da ditadura, iniciou-se um processo de reformas democráticas, que, em 1979, deu à Espanha uma nova Constituição. Com ela, o País Basco ganhou certa autonomia, passando a ter um órgão de governo próprio e liberdade para divulgar sua língua e cultura sem nenhuma restrição.
O IRA em 1972, com mais de uma dezena de jovens irlandeses católicos forma mortos no Domingo Sangrento. Em quase trinta