IPO Facebook
Por Jenny Strasburg, Andrew Ackerman e Aaron Lucchetti | The Wall Street Journal Greifeld, da Nasdaq: decisão de prosseguir com a tumultuada estreia do Facebook, baseado em informações fornecidas pelos "gurus de tecnologia da bolsa"
No fim do desastroso primeiro dia de negócios com as ações do Facebook, em 18 de maio, o telefone do escritório de Robert Greifeld em Nova York tocou. Era Mary Schapiro, a presidente da Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores americana, querendo uma explicação do presidente-executivo da Nasdaq OMX Group para o grande número de falhas e atrasos em uma das aberturas de capital mais aguardadas de todos os tempos.
Greifeld não pôde falar. Tendo monitorado o complicado processo do Vale do Silício, para onde havia ido para se juntar aos executivos do Facebook, para acionar à distância o sino de abertura do mercado, ele concluiu que os problemas mais graves haviam sido resolvidos e tomou um voo naquela tarde de volta para a Costa Leste.
Portanto, isolado por quase cinco horas na classe executiva de um avião com um celular que segundo ele não funcionava, não percebeu que a continuidade dos transtornos na bolsa havia deixado incontáveis investidores sem saber quantas ações do Facebook eles haviam comprado ou vendido e a que preços. Greifeld também não sabia que estava sendo procurado pela presidente da SEC.
Três semanas depois, Greifeld ainda não sabe exatamente por que os sistemas de tecnologia falharam durante a crucial oferta pública inicial de ações. A incapacidade da Nasdaq de prever o problema é algo que seus engenheiros ainda estão dissecando. "Você acorda e se depara com problemas que não tem como ignorar", disse ele ao "The Wall Street Journal".
Enquanto instituições financeiras cutucam o apologético presidente da Nasdaq para que ele pague mais que os US$ 40 milhões que prometeu na semana passada para compensar os investidores pelas perdas sofridas na