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414 palavras 2 páginas
Mensagem: A tragédia matemática
A tragédia matemática – autor desconhecido A tragédia da Matemática Num certo livro de Matemática, um quociente apaixonou-se por uma incógnita. Ele, o quociente, produto de notável família de importantíssimo polinômios. Ela, uma simples incógnita, de mesquinha equação literal. Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabe, o amor não tem limites e vai do mais infinito ao menos infinito. Apaixonado, o cociente a olhou do vértice à base, sob todos os ângulos, agudos e obtusos. Era linda, uma figura impar e punha-se em evidência: olhar rombóides (=rombo – losango), boca trapezóide, seios esféricos num corpo cilíndrico de linhas senoidais (=curvas). --Quem és tu? Perguntou o quociente com olhar radical. --Sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos. Mas pode me chamar de hipotenusa. - respondeu ela com uma expressão algébrica de quem ama. Ele fez de sua vida uma paralela à direita, até que se encontraram no infinito. E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, traçando ao sabor do momento e da paixão, retas e curvas nos jardins da quarta dimensão. Ele a amava e a recíproca era verdadeira. Se adoravam nas mesmas razões e proporções no intervalo da vida. Três quadrantes depois, resolveram se casar. Traçaram planos para o futuro e todos desejaram felicidade integral. Os padrinhos foram o vetor e a bissetriz. Tudo estava nos eixos. O amor crescia em progressão geométrica. Quando ela estava em suas coordenadas positivas, tiveram um par: o menino, em homenagem ao padrinho, chamaram de versor; a menina, uma linda abscissa. Ela sofreu duas operações. Eram felizes até que, um dia, tudo tornou uma constante. Foi aí que surgiu um outro. Sim, um outro. O máximo divisor comum, um freqüentador de círculos viciosos. O mínimo que o máximo ofereceu foi uma grandeza absoluta. Ela sentiu-se imprópria, mas amava o máximo. Sabedor desta regra de três, o quociente chamou-a de fração ordinária. Sentindo-se um denominador comum, resolveu

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