Início da imprensa escrita no mundo
A comunicação sempre esteve presente nos caminhos da evolução humana. Desde a Idade da Pedra data a primeira manifestação de comunicação do homem: a Arte Rupestre (arte em rochas). Tais pinturas já representavam o anseio do ser humano pelo ato de se comunicar.
Porém, a imprensa, como é conhecida atualmente, é um fenômeno recente com mais ou menos 300 anos de existência, existindo no principio a serviço da sociedade burguesa e suas atividades lucrativas.
A fabricação do papel por chineses, no século VI a. C., propiciou o florescer dessa cultura, mas até o século XV, vários tipos de materiais foram utilizados para a transmissão de informações, tais como o papiro, linho, algodão e o pergaminho.
Com a invenção da imprensa por Gutenberg, em 1438 (utilizando o invento chinês da tipografia, transformou os moldes de madeira para chumbo e criou uma tinta, permitindo a impressão em papel) as composições se tornaram mais convincentes e consequentemente a propagação da informação ganhou um fabuloso impulso.
Graças ao Iluminismo e a Revolução francesa, que permitiram o surgimento de uma nova visão intelectual de mundo e de formação de direitos do homem , e posteriormente a Revolução Industrial, que com a fabricação da máquina a vapor, permitiu a impressão em larga escala, a origem do jornal se deu em solos ingleses, franceses, e em decorrência às navegações e descobrimentos mais tardiamente em terreno norte-americano. Naturalmente, o crescimento do impresso periódico ocorreu de forma distinta, em cada nação.
Surgiram as primeiras impressões sobre a humanidade: as gazetas, com informações úteis sobre atualidade; os pasquins, folhetos com notícias sobre desgraças alheias; e os libelos, folhas de caráter opinativo. A combinação desses três tipos de impressos resultou, futuramente no século XVII, no jornalismo.
À medida que o jornal instigava seus leitores a pensar, a estimular seu senso crítico e a debater sobre a política vigente,