Involução naconalsta

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Involução nacionalista O futebol é um esporte mundialmente conhecido. Muito além de um simples esporte, a atividade futebolística estimula um espaço entre vários grupos raciais e multiculturais. Entretanto, esse processo de difusão trouxe modos de pensar em diferentes tipos de nacionalidades e com isso o aumento da discriminação, que é o ato de inferiorizar o outro em detrimento das diferenças. Nesse contexto, o campo de futebol se transformou num palco de discriminação racista. É fato, que no Brasil essa situação vem de um processo longo, engajando problemáticas sociais, visto que essa atividade era destinada a negros e pobres, considerada marginalizada num processo pós-escravidão, causando uma instabilidade, pois criou-se aos poucos a divisão de raças, em que uma cor determina a superioridade sobre outras até nos dias atuais. Como exemplo, os xingamentos deferidos a um jogador (negro) de futebol, como se a cor da pele determina-se o seu desempenho no esporte. Por conseguinte, é impactante pensar como todo o processo de formação de um país, determina ações contraditórias: De um lado o caráter homogeneizante de amor ao futebol e de outro, a deturpação do conceito de ideal nacionalista. Paralelamente a isto, a própria história primária do Brasil, em sua fase embrionária recebeu influências de vários povos, como o indígena, negro africano e o branco europeu. Assim, o termo “democracia racial” se torna impróprio, num país em que o processo histórico por qual passou não foi democrático. No entanto, o mito da “democracia racial” ,cumpriu sua função social no Brasil- a de subverter a realidade. Desta maneira, esse preconceito disfarçado em relação a cor serviu para a classe dominada mascarar as opressivas relações raciais ou étnicas e sociais entre as pessoas de raças diferentes. Afinal, esse tipo de atitude se baseia em uma “ideologia do branqueamento” que nasceu junto com a vinda dos europeus para o

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