invisivel
Muitos de nós passamos por esses invisíveis mais não os notamos eles estão presentes em forma de trabalho cotidiano, como vendedores ambulantes, porteiros, bilheteiros, cabe a nós nos perguntarmos quem são esses invisíveis das metrópoles, quais estratégias e táticas que mobilizam o exercício de direito da cidade.
Nós não estamos falando necessariamente sobre um silênciamento de conflitos, pois é um modo de dominação,para trazer esse debate a metrópole, é necessário compreender dominação política acumulação de capital e realização da vida humana.Nossas cidades são máquinas de reprodução de desigualdade, e a produção dela podemos chamar de uma metrópole dos invisíveis, essas desigualdades não podem ser apenas tratadas com políticas públicas a fim de fazerem a redenção, por que na verdade nós estamos vivendo em processo de reprodução extensiva dessas desigualdades,e o leste metropolitano é essa expressão.
A desigualdade profunda se remete a aqueles que não queremos ver, que viramos o rosto, que tememos,curiosa sociedade que tem medo dos pobres,mas não da pobreza, exemplos dessas desigualdades que causam medo as pessoas estão os usuários de crack, que ocupam as ruas, as avenidas, os becos, eles são os intocáveis,por isso uma invisibilidade profunda em relação a eles, no qual nós estamos construindo, e de uma profunda irresponsabilidade do poder público, os tornando invisíveis.
Por outro lado nós temos também os moradores das ruas,os trabalhadores em situação de rua, e que muitas vezes são registrados como mendigos alcoólatras, pessoas sem família, e crescem constantemente, a exemplo disso está o estado de São Paulo que cresceu de um número de 14,000 para 17,000 de 2010 para esse ano, sendo ela a metrópole do capital financeiro do país, mas que entre eles, uma pesquisa séria, verá que há trabalhadores que estão vinculados a drogas, ao álcool, a desestruturação familiar,são trabalhadores que não tem direito a mobilidade, que precisam dormir