Invictus
ACADÊMICOS:
TÍTULO DO TRABALHO:
COMPREENDER O MOVIMENTO DA REFORMA E CONTRA REFORMA.
REFORMA:
O autor Lururiaga (1889-1959,p.108) aborda que a reforma religiosa, a reforma por antonomásia , é parte do grande movimento humanista da Renascença, é a sua aplicação à vida religiosa. Humanismo e Reforma coincidem, assim, em muitos pontos. Primeiramente coincidem na acentuação da personalidade autônoma da individualidade livre ante qualquer coação exterior, seja intelectual, ou seja religiosa. Depois, ambos os movimentos tem sentido critico quanto a toda autoridade dogmática. Finalmente, ambos buscam inspiração na vida espiritual no íntimo do homem.
[...] A reforma, igualmente, organiza a educação pública não apenas no grau médio, ampliando a ação dos colégios humanistas da Renascença, mas também, e pela primeira vez, com a escola primária e pública. Finalmente, tem a Reforma caracteres própios em cada país acentuando o caráter nacional da educação [...].
Dessa forma percebemos que há uma grande diferença entre a educação do Humanismo e Reforma, enquanto os humanistas com o caráter mais livre, espontâneo, a Reforma é mais severa, rigorosa. Luruziaga (1889,p.109) afirma, que a Reforma religiosa começa na Alemanha, no século XVI. Já antes haviam surgido nos movimentos reformistas ou de protestos contra a igreja, por cuidar-se que ela se havia desviado das primitivas crenças. Aranha (1991,p.107) esclarece, que o universalismo da igreja contrapõe-se o ideal do nacionalismo , expresso na formação das monarquias nacionais e no fortalecimento do poder dos reis. Consequêntemente , é rejeitada a teoria da supremacia do poder papal. A crise maior da igreja se dá, no entanto, no século XVI, com a Reforma protestante que vinha ao encontro dos desejos de mudança: Lutero recebe a adesão dos nobres, interessados no confisco dos bens da igreja (ARANHA ,1991,p.107). Cotrim (1989,p.172)