Investindo na Bolsa de Valores.

De acordo com analistas, as perspectivas para o mercado de ações são boas, inclusive no médio e longo prazo, como tem demonstrado os papéis da Bovespa desde 2006. Ações são “títulos nominativos”, também chamados de “papéis”, que representam parte do capital social de uma empresa, assim que as detém são donos de uma parte daquela empresa. Uma vez que as empresas lucram mais, seus acionistas ganham mais. Porém, neste mercado é necessário agir com cautela, analisando os riscos e a possibilidade de retorno no longo prazo.
Para investir na Bolsa com a compra e venda de ações, o investidor deve ser cliente em uma corretora de valores ou em bancos. As corretoras são membros da Bolsa de Valores credenciados pelo Banco Central e habilitados a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da Bovespa. Elas oferecem ao cliente análises de mercado que indicam o melhor momento para comprar e vender papéis para obter melhores resultados. Já os bancos administram os fundos de ações e decidem quando e como investir.
As compras e vendas de ações são feitas através das corretoras que transmitem ao Mega Bolsa (sistema de negociação da Bovespa) as ofertas e procuras de ações. Os valores de oferta e procura são comparados pelo sistema até encontrar um negócio que satisfaça as duas partes interessadas. Como existem milhares de investidores comprando e vendendo ações diariamente, as operações são fechadas rapidamente. Não existe prazo limite para que as ações fiquem nas mãos de um investidor. Existem casos em que os papéis são mantidos por uma pessoa durante anos e casos em que são vendidos no mesmo dia em que foram comprados, como as operações conhecidas como “day trade”.
As ações são classificadas em três tipos, as blue chips, as midcap e as small cap. As blue-chips são ações de grandes empresas com alta capitalização, são as líderes de mercado e seus papéis são considerados como “investimento padrão” pelos pequenos investidores, fundos mútuos e corretores de