Investimento sul-sul
Faculdade UnB Planaltina/FUP Gestão de Negócios Internacionais – Prof. Dr. Roberto Goulart Menezes Julia Pereira Rodrigues Borges (09/98141) Gabriel Rodrigues dos Reis Gianesini (09/95118)
Hipótese central
“Já que as multinacionais emergentes viraram elementos permanentes, importantes e crescentes da economia mundial, elas não podem mais ser encaradas como idiossincrasias ou invenções. [...] Apesar das diferenças no que se refere às suas características institucionais, a maior parte das multinacionais emergentes tende a investir regionalmente e em outros países em desenvolvimento antes de avançar pelo resto do mundo. Elas preferem investir perto de seus países, em áreas com as quais estão comercialmente familiarizadas ou onde têm fortes laços étnicos ou culturais. A abertura cada vez maior para o capital e para o comércio, em particular o avanço das privatizações, gerou oportunidades em países em desenvolvimento e teve um papel definitivo no surgimento recente do IED do tipo Sul-Sul.”
Argumentos
No processo de injeção de capital, tecnologia, marketing e conhecimentos empresariais por parte das corporações multinacionais dos países industrializados; as empresas de economias emergentes, em transição e em desenvolvimento acumularam capital, conhecimento e know-how suficientes para investir por conta própria no exterior e reivindicar o status de multinacionais emergentes.
O número de grandes companhias sediadas fora do eixo “norte” aumentou de 26, em 1988, para 61, em 2005.
Argumentos
As principais fontes de IED de países em desenvolvimento concentravam-se num pequeno grupo de economias, incluindo Argentina, Brasil, Hong Kong, Índia, Coréia do Sul, Cingapura e Taiwan. Foi somente a partir do fim da década de 1980 que um número crescente de países em desenvolvimento, incluindo Chile, China, Egito, Malásia, México, Rússia, África do Sul, Tailândia e