Investigação operacional
Transporte de Mercadorias
José Vasconcelos Ferreira
INTRODUÇÃO
D&L – Transporte de Mercadorias
Para a maioria das empresas, o Transporte de Mercadorias representa entre um terço e dois terços dos custos logísticos. As decisões que se lhe referem são muito influenciadas pela preocupação em reduzir custos de operação. No entanto, sendo o transporte uma actividade central no âmbito da distribuição, não devem ser esquecidas as suas repercussões no serviço ao cliente (logo, nas receitas). Entre todas as actividades de carácter logístico, o transporte é a que mais generalizadamente tem sido alvo de subcontratação. Para além da sua reconhecida especificidade, a dificuldade em rentabilizar equipamento próprio (cargas pequenas e irregulares) fez surgir um número crescente de operadores logísticos com posicionamentos comerciais agressivos. Contudo, nem sempre há lugar a contrato, podendo recorrer-se a serviços de transporte regulares.
José Vasconcelos Ferreira © Portugal, 2007
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INTRODUÇÃO
D&L – Transporte de Mercadorias
As principais razões invocadas para algumas empresas manterem frota própria relacionam-se com a fiabilidade, os prazos, a resolução de situações imprevistas e o contacto com o cliente.
Quando o transporte é assumido pelo expedidor, há que ter em conta os custos incorridos: fixos (amortização, depreciação, seguros, licenças, taxas, parqueamento, administrativos, ...) e variáveis (associados aos tripulantes, como os salários e as contribuições sociais, e aos veículos, como o combustível e a manutenção).
É habitual referir-se os 80% como a percentagem mínima de quilómetros em carga que justifica a opção pelo transporte próprio.
José Vasconcelos Ferreira © Portugal, 2007
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INTRODUÇÃO
D&L – Transporte de Mercadorias
Os problemas que habitualmente se colocam prendem-se com: a definição da solução a adoptar, implicando o recurso a modos de transporte (alternativos ou complementares) e a tipos de