Investigação com base na pesquisa
Olga L.Anglas R.Tarumoto
Nesta postagem, será discutido um dos tópicos abordados em sala de aula, referente a primeira parte do livro “La investigación como base de La enseñanza”, de Stenhouse (1993), dando ênfase ao tópico: “Investigación”, em que o autor aborda de forma direta o conceito, e o define como a capacidade de indagar de maneira sistemática e autocrítica. Para Stenhouse (1996) é uma indagação, pois se fundamenta no desejo de compreender, é sistemática devido a que se encontra respaldada por uma série de estratégias e é autocrítica por que permite uma valoração acerca de algo. Assim, para Stenhouse (1996, p. 42), investigação na educação é “aquela realizada dentro do projeto educativo e enriquecedor da instituição educativa”.
A pesquisa aplica-se à educação através de métodos de investigação e de análise, juntamente com conceitos utilizáveis na elaboração da indagação. O estudo se converte em pesquisa no momento em que o estudante formula uma dúvida que suscita uma resposta. É aí que a indagação se converte em contribuição para o conhecimento e para a aprendizagem e, o professor deixa de ser um instrutor e assume um papel crítico, resultante de uma investigação de fato, explica Stenhouse (1996), porque o professor não pode aprender por indagação sem fazer com que seus alunos também aprendam.
Diante disso, ele afirma que se faz necessário o professor-pesquisador que, movido por uma indagação sistemática, torne sua prática uma proposição provisória, ponto de partida para a busca de explicação a ser feita através da pesquisa. Esta deve ser a característica das escolas formadoras de profissionais, pois o ato de pesquisar deve ajustar-se às exigências do contexto profissional. É nesta perspectiva que Stenhouse entende a investigação na ação. Na investigação da ação, as salas de aula são os laboratórios e os professores, os pesquisadores que comprovam nelas a teoria educativa.
Stenhouse considera que a pesquisa