INVESTIGANDO O BURNOUT EM PROFESSORES
576 palavras
3 páginas
INVESTIGANDO O BURNOUT EM PROFESSORESSegundo França (1987, p.187), a incidência de burnout “é predominante entre os profissionais que trabalham na área de ciências humanas, particularmente, enfermeiros, médicos e assistentes sociais”. Os professores também são incluídos nesse grupo de profissionais, por estarem em contato constante e direto com sua clientela, sendo esse um dos principais motivos apontados que levariam um trabalhador ao burnout.
Esses profissionais devem ter o acompanhamento diretamente com o psicólogo, pois pode ser uma forma de evitar o desenvolvimento da Síndrome.
Essa síndrome, ainda segundo França (1987), é caracterizada por:
“[...] sintomas e sinais de exaustão física, psíquica e emocional, em decorrência da má adaptação do indivíduo a um trabalho prolongado, altamente estressante e com grande carga tensional. Acompanha-se de sentimento de frustração em relação a si e ao trabalho. Embora já tenha sido descrita em várias e diferentes profissões, sua incidência é predominante entre os profissionais que trabalham na área de ciências humanas, particularmente, enfermeiros, médicos e assistente sociais” (p.197).
Os estudos sobre burnout tiveram início com profissionais de serviços de saúde, ou seja:
“[...] com aqueles profissionais que pela natureza de seu trabalho necessitavam manter contato direto e constante com outras pessoas (Carlotto e Gobbi, 1999).
Conforme relatado, o Burnout não é um fenômeno recente. Na década de 80, já se obtinham resultados que eram consideradas alarmantes. A síndrome de Burnout é um problema de saúde que afeta tanto o físico, quanto o psicológico. O que mais preocupou foi a percepção de que pessoas com personalidades aparentemente ajustadas e equilibradas, apresentavam a síndrome. Tudo isso pode ocorrer pelo excesso de trabalho, a falta de reconhecimento profissional e pelo contato direto e constante com outras pessoas.
Revisando a literatura internacional, a maioria dos autores concordam que o