Inverno nuclear
Conforme explicação dada por Alan Roebok em 2009, mesmo um pequeno surto provocaria danos globais à camada de ozônio devido às reações químicas com o óxido de nitrogênio da estratosfera atingida pela fumaça das cidades em chamas, das florestas e reservas de combustível. Os animais e as plantas já não estariam protegidos dos raios ultravioletas. As colunas de fumaça se esgotariam em 25% nas primeiras semanas, mas o resto que circulam o globo em ambos os lados do Equador durariam meses e até anos, causando perdas de até 99% na luz solar que atinge a Terra.
Isso resultaria na escuridão, fazendo com que as plantas morressem de fome por falta de fotossíntese: a capacidade de produzir carboidratos na presença de luz solar. Por sua vez, os animais também passariam fome. Cidades morreriam de fome também porque a reserva de alimento seria inadequada e seria impossível sustentar a vida por anos até que a produção de alimentos fosse recuperada. A falta de luz solar diminuiria as temperaturas na superfície da terra e dos oceanos e alteraria o padrão dos sistemas de vento. As temperaturas cairiam para abaixo de zero, mesmo no verão nas zonas temperadas, ameaçando o abastecimento mundial de alimentos. A mudança climática resultante provocaria tempestades de vento forte, tufões, furacões e inundações.
Em uma grande guerra nuclear, estima-se que bilhões de pessoas,