Invenção da bicicleta
Uma bicicleta, por definição, é um veículo com duas rodas em tandem (ou seja alinhadas uma atrás da outra), movida por uma pessoa (o ciclista) que faz girar pedais que estão ligados à roda traseira por uma corrente, e que tem um guiador como forma de direcção e um assento (selim) para o dito ciclista.
Existem várias teorias a reinvindicar a invenção da bicicleta. É preciso ter em conta que qualquer invenção - e sobretudo nos séculos anteriores ao século XX - raramente é o resultado de um flash de inspiração tido por alguém. Normalmente, as "invenções" foram construídas com base em idéias e experiências anteriores e a invenção de algo genérico como uma biciclieta não pode ser atribuída a nenhum indivíduo ou data em particular.
A primeira dessas teorias nasceu de um esboço supostamente datado de 1493 e atribuído a Gian Giacomo Caprotti, discípulo de Leonardo da Vinci. Contudo, em 1998, surgiram provas que este desenho é uma fraude intencional. No entanto, a autenticidade continua a ser defendida pelos seguidores do Prof. Augusto Marinoni, um lexicógrafo e filólogo, a quem foi confiada, pela Vinciana Commissione de Roma, a transcrição do Codex Atlanticus de Leonardo da Vinci.
Outra teoria actualmente muito disputada, atribui ao Conde Mende de Sivrac a invenção da bicicleta em 1690. Esta bicicleta continuava a ser uma máquina rudimentar: compunha-se de uma trave de madeira tendo em cada uma das extremidades uma roda de 65 ou 70 centímetros e sobre a trave, entre as duas rodas, existia um assento para o condutor que fazia avançar a máquina através de impulsos, alternados, dos pés no solo. Colocada na frente, servindo de guiador, estava colocada uma cabeça de cavalo, em que o condutor apoiava as mãos. Estas primeiras "bicicletas" foram chamadas de “celerífero”. De notar que o celerífero não tinha direcção "móvel", portanto pela definicao moderna, não pode ser considerado uma bicicleta.
Em 1818, o Barão Charles