Inventor das ondas de radio
(1861 - 1928)
Religioso e inventor brasileiro nascido em Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, considerado o patrono brasileiro das telecomunicações e do radioamadorismo do Brasil e um dos mais injustiçados inventores da história científica brasileira. Filho de Ignácio José Ferreira de Moura e Sara Mariana Landell de Moura, ambos de tradicionais famílias rio-grandenses, sendo o pai descendente de portugueses e a mãe de escoceses. Foi educado na Escola Pública do Professor Hilário Ribeiro, no bairro da Azenha e, a seguir, entrou para o Colégio do Professor Fernando Ferreira Gomes. Com 11 anos (1872) entrou no Colégio Jesuíta de Nossa Senhora da Conceição, de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, onde concluiu o curso de Humanidades e seguiu para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Destinado a seguir a carreira eclesiástica, em companhia do seu irmão Guilherme, seguiu para Roma para estudar direito canônico e matriculou-se (1878) no Colégio Pio Americano e na Universidade Gregoriana. Completou sua formação eclesiástica em Roma, formando-se em Teologia e ordenado sacerdote (1886). Ele também aproveitou seu período de estudos em Roma para estudar física e aprofundar-se nas pesquisas sobre a possibilidade de enviar e receber sons e sinais pelo ar, a grandes distâncias e sem a ajuda de fios. Voltou ao Brasil (1886) e foi nomeado capelão da Igreja do Bonfim e professor de História Universal no Seminário Episcopal de Porto Alegre (1887). Foi vigário, por um ano, na cidade de Uruguaiana (1891) e no ano seguinte foi transferido para o Estado de São Paulo, onde foi vigário e serviu em uma série de cidades do interior paulista. Paralelamente, como autodidata, continuava pesquisando e logo desenvolveu um aparelho formado por uma válvula e três eletrodos. Começou a executar estudos e experiências em Mogi das Cruzes (1892) e em Campinas (1893). Em seu primeiro teste na capital do Estado (1894) quando transmitiu um sinal da Avenida