Invasão espanhola no México

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A invasão espanhola se justificava pela imposição do cristianismo aos povos pagãos (evangelização) e pela imposição de costumes civilizados, onde estaria a abolição do canibalismo, idolatria a deuses, que por esse último faziam sacrifícios humanos. Os espanhóis travaram guerras para abolir essas ideias e explicavam que era válido o uso da força para se sobrepor aos nativos, fazendo assim um papel de heróis, já que livrariam muitos deles dos sacrifícios. A invasão justificava-se também pelo interesse dos reis Isabel de Castela e Fernando Aragão em expandir as fronteiras de seu território e da Igreja Católica, além de obtenção de riquezas a partir dessas terras.
Contrariando ordens de Isabel, os espanhóis mantiveram a escravização dos nativos e exterminaram muitas vilas, aldeias e burgos por onde passavam. Para acabar com isso, a rainha instaurou o SISTEMA DE ENCOMIENDA, que se baseava na entrega de um lote de indígenas a um ENCOMIENDERO (evangelizador), que daria trabalho e remuneração aos nativos. Praticamente, foi esse sistema que iniciou todo o processo de escravidão indígena.
Após a morte de Isabel houve o período mais cruel da colonização, e foi ai que os missionários dominicanos apareceram e começaram a questionar as ações dos espanhóis. Mediante a isso, Fernando elaborou as LEIS DE BURGOS, que tratavam de medidas protetoras aos nativos, inclusive a proibição de escravização. Não adiantando nada e ainda não satisfeitos, os espanhóis criaram o REQUERIMIENTO, um documento que só agravaria a situação dos indígenas, era uma intimação ao nativo – ou ele se submetia aos colonizadores ou eram escravizados e submetidos forçadamente. Seria essa a aplicação da GUERRA JUSTA.
Passados mais de 500 anos do descobrimento da América, ainda são gritantes as diferenças econômicas e sociais entre as ex-colônias e os países colonizadores europeus. Tais diferenças são o reflexo direto do modelo exploratório a que tais colônias foram submetidas.
Contudo, a fome, a má

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