INUNDAÇÕES URBANAS
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Kátia Cristiane Oliveira Souza
Graduanda do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental katiaos@yahoo.com.br INUNDAÇÕES NA CIDADE DE SÃO PAULO
Introdução
A taxa de população urbana brasileira já se encontra próxima a 80%, o que nos leva praticamente à saturação, fato decorrente do processo de urbanização acelerado que ocorreu depois da década de 60, gerando uma população urbana praticamente sem infraestrutura, principalmente na década de 80, quando os investimentos foram reduzidos e esse crescimento significativo criou as chamadas Regiões Metropolitanas.
É notável que o desenvolvimento urbano brasileiro se concentre em regiões metropolitanas na capital dos Estados e cidades polos regionais. O país reduziu consideravelmente o crescimento populacional de até 1,4% ao ano, em média.
As consequências desse processo são sentidas sobre todo o aparelhamento urbano em relação aos recursos hídricos e que são de extrema importância como abastecimento de água, transporte e tratamento de esgoto e drenagem urbana.
Embora realizado dentro de um âmbito restrito de conhecimento, o planejamento urbano envolve fundamentos interdisciplinares. A desconsideração de aspectos fundamentais no planejamento de ocupação urbana no Brasil trazem grandes transtornos e custos para a sociedade e o meio ambiente.
Para Guerra & Cunha (2006 apud ROMUALDO E SOUZA, 2009) “esse processo histórico de ocupação do espaço urbano gerou sérios problemas espacialmente diferenciados que resultam num quadro ambiental atual crítico”, em que as questões ligadas às enchentes e inundações ocupam posição de destaque e suscitam soluções emergenciais. As inundações urbanas tem se tornado um problema cada vez mais frequente acarretando sérios prejuízos ambientais, sociais e econômicos, onde as políticas públicas não conseguem abranger a dimensão da problemática, às vezes por falta de investimentos públicos,