Introspecção
Para Locke todos os nossos pensamentos e ideias se originam daquilo que aprendemos pelos sentidos, que todos os conhecimentos do homem são aprendidos ao longo de sua existência, uma vez que os descobre nem todas as pessoas compactuam de certas noções ditas universais, como o Principio de Identidade e de Não-Contradição; já que não precisamos perceber o que esta na mente para que esteja de fato, todas as afirmativas verdadeiras podem estar lá também.
Ao retirar das ideias o caráter inato, Locke defende que o que aprendemos da experiência é que da origem ao conhecimento, pois o conteúdo da nossa consciência (emoções, pensamentos, lembranças, e etc.) vem daquilo de que nós temos experiência. Esse conteúdo, Locke chama de ideias.
Então Locke fala de dois tipos de ideias: as de sensações, vindas do exterior; e as ideias de reflexão, originadas do interior.
Todo o conhecimento provém da experiência, que é obtida através dos objetos sensíveis externos bem como nas operações internas; através dos sentidos obtemos as ideias de cores, gostos, temperatura e tantas outras qualidades. Outro tipo de ideias são aquelas internas, como o conhecer, o duvidar, o querer, o crer.
Essas são ideias de reflexão, que ocorrem quando a mente analisa suas próprias operações.
Assim como o corpo tem o poder de movimentar-se, a alma tem o poder de pensar, de perceber, de ter ideias. Da mesma forma que uma das operações do corpo é o movimento, uma das operações da alma é a percepção.
A distinção de Locke entre sensação e reflexão é que a mente não é um mero receptor passivo. Ela classifica e processa todas as sensações à medida que vão chegando.
Para Locke todos os nossos pensamentos e ideias se originam daquilo que aprendemos pelos sentidos, que todos os conhecimentos do homem são