Introdução O método de cromatografia consiste em uma técnica de separação baseada na interação diferencial que os componentes de uma mistura têm em relação a uma fase estacionária e uma fase móvel, que são imiscíveis entre si. O que ocorre é que durante a passagem da fase móvel alguns dos componentes da mistura podem ser “arrastados” por ela ou podem ficar estáticos na fase estacionária tudo dependendo da relação de polaridade de cada um. Consequentemente diferentes fases ou bandas podem ser evidenciadas. O método cromatográfico tem grande importância por apresentar elevada exatidão nos resultados permitindo assim a identificação e/ou a quantificação dos compostos presentes com confiabilidade. Uma das grandes vantagens de empregar este método está na capacidade de realizar separações em grande número de compostos presentes em vários tipos de amostras isso em um tempo relativamente pequeno. Dentre as técnicas existentes duas serão abordadas com maior enfoque: A cromatografia de camada fina ou delgada (CCF ou CCD) e a cromatografia em coluna. Na cromatografia de camada fina a fase estacionária é formada normalmente por uma camada fina de sílica G (fase normal) ou sílica C18 (fase reversa) em uma placa de vidro (fase estacionária). Pequenas quantidades de amostras são colocadas junto à base da placa que é colocada na posição vertical sobre uma pequena porção de um eluente (fase móvel) adequado numa câmara saturada com o mesmo. A fase móvel sobe lentamente sobre a placa por ação de capilaridade. Ao passar pela amostra alguns esta fase interagirá com alguns dos componentes da amostra devido às suas polaridades. Como os componentes irão se diferenciar quanto à sua solubilidade no eluente e na força de adsorção à fase estacionária alguns irão migrar mais que os outros. Quando a fase móvel para a placa é secada e os componentes separados são visualizados. Se eles forem corados a visualização pode ser a olho nu. Se não forem corados utiliza-se reveladores