Introdução
É na condição de ser transformador das leis “naturais” e modificador do meio que as necessidades também geram um ato de organizar simbolicamente a vida e se tornar refém da condição simbólica.(GEERTZ:1989) Nesse ato organizado e instaurado do social já podemos considerá-lo como um ser tecnológico, capaz de aprimorar seus utensílios e suas formas de socialização. Malinowski viria acrescentar ser necessário seguir uma análise dessa transformação pelas chamadas “necessidades naturais” do ser humano para o modo com ele põe para funcionar a cultura.
Por outro lado, poderíamos afirmar como capacidade exclusivamente humana: a linguagem e a ação por “liberdade”. Esses dois pontos são importantes para compreendermos a Cultura é um conceito construído em oposição à natureza. Porém, buscamos aprofundar essa questão com referências mais atenuantes no universo dos significados. O antropólogo estruturalista Levi-Strauss colabora com essa análise acerca do tema: Natureza e Cultura, refere-se a “lei do incesto”( LEVI-STRAUSS: 1982) que surge no momento em que os humanos faz a passagem do estado de natureza à cultura. Os animais desconhecem tal ordem em seus sistemas. Outros elementos colocados pelo antropólogo está na ordem do cru e do cozido e da domesticação do fogo. A capacidade de preparar seus alimentos pelo cozimento é singular no universo humano. Desta maneira, viriam outras