Introdução

Introdução

Para melhor percebermos qual a influência da concentração do meio extracelular no comportamento das células, necessitamos de nos referir ao diferente tipos de transportes que ocorrem entre o meio extracelular e o meio intracelular. Em primeiro lugar, vamos falar dos tipos de transporte que não envolvem qualquer gasto de energia por parte da célula, também conhecidos como transportes passivos. O primeiro transporte que vamos falar é a osmose. Osmose é o movimento que a água realiza entre o meio menos concentrado em soluto (hipotónico) e o meio mais concentrado (hipertónico). Tal como a osmose, também a difusão simples e a difusão facilitada são fenómenos de transporte que não envolvem gasto de energia. A única diferença entre estes transportes referidos anteriormente é o facto de na difusão facilitada existirem proteínas transportadoras, as permeases, que favorecem a passagem de moléculas pela membrana, o que na difusão simples não acontece, por falta de proteínas transportadoras. Tanto a difusão simples como a facilitada, são dois transportes que ocorrem a favor do gradiente de concentração, isto é, do meio onde o soluto se encontra em maior concentração para o meio onde o mesmo se encontra em menor concentração.
Agora, vamos falar do único transporte que envolve gasto de energia por parte da célula (existem mais, mas este é o único que intervém ou pode intervir na experiência), que se designa por transporte ativo. A energia da célula é utilizada para o movimento de substâncias contra um gradiente de concentração, através das ATPases, que são as proteínas transportadoras envolvidas neste