Introdução
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS No Brasil a sexualidade é polemica do cotidiano das pessoas desde a chegada do homem branco nos primeiros anos de colonização mantinha relação sexual com varias índias, caracterizando um comportamento sexual promisculo. A infância começa a ser observada no Mercantilismo quando o sentimento em relação à infância modifica-se conforme a estrutura social, antes vista como indiferente sendo tratadas como adultos participantes das manifestações sexuais vista como algo natural. O conceito de infância originou-se com a invenção da prensa tipográfica, Postman apud Miranda (2009):
[...] a tipografia criou um novo mundo simbólico que exigiu, por sua vez, uma nova concepção de idade adulta. A nova idade adulta, por definição, excluiu as crianças. E como as crianças foram expulsas do mundo adulto, tornou-se necessário encontrar um outro mundo que elas pudessem habitar. Este outro mundo veio a ser conhecido como infância (POSTMAN, 1999, P.34).
Ainda no Brasil no advento da escravatura os jovens filhos dos senhores de engenho eram incentivados a se relacionar sexualmente com as escravas negras, para provar que eram “machos”. As mulheres brancas eram dominadas as regras da família e depois de seu marido tendo a terem um comportamento acanhado frente a sociedade. (Branco, 2009). De acordo com Miranda (2009) em meados do século XVIII, estabeleceu a idéia que as crianças são puras e ingênuas, não realizando nenhuma atividade sexual. Com a separação Igreja Estado a inserção da escola inicia se o trabalho da repressão e do silêncio sobre a sexualidade, separando deste modo a sexualidade e a subjetividade da pessoa. No século XX, com a influência da Psicologia inicia se o trabalho com jovens e adultos sobre a educação sexual, preparando as mulheres para o exercício de esposa e mãe, “nobre papel de esposa e de mãe” (Branco, 2009), combatendo a masturbação e as doenças sexuais devido a