Introdução à Unidades de Conservação
Desde a pré-história o homem faz uso da natureza, e com isso tais ações antrópicas devastam e subtraem do meio em que vivemos. Com o passar do tempo a necessidade de preservar se fez presente. Algumas civilizações desenvolveram uma certa idéia de preservação, como os Assírios, antes da era Cristã, que já estabeleciam reservas, e os Incas, no Peru pré-colombiano, que impunhavam limites à caça por períodos específicos para proteger algumas espécies.
Na era moderna podemos referenciar como marco de um novo conceito de conservação a criação do Parque Nacional de Yellowstone pelo governo do Estados Unidos em 1872, antes algumas idéias foram levantadas mas não alcançaram o sucesso e ficaram no passado. (MILANO, 2001) cita:
“[...]Com a criação do Parque Nacional Yellowstone, a idéia de parque nacional rapidamente conquistou fronteiras e, ainda antes da virada do século XIX para o XX, Canadá, Austrália, África do Sul e México haviam criado unidades territoriais com as mesmas finalidades e, em geral, usando a denominação “parque”.”
Após a disseminação do conceito de “Parque” e sua importância para a conservação, o mundo passou a tê-lo como referência em projetos que visassem a preservação de áreas.
No Brasil
Em 1934 de acordo com artigo 5º do Código Florestal, as florestas remanescentes formariam os parques nacionais, estaduais ou municipais, sendo assim protegidas por lei. Já em 1937 foi criado o primeiro parque com o conceito de unidade de conservação, o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro.
No ano de 1965 ocorreu a edição do novo Código Florestal com mudanças em relação as UCs, que passariam a ser divididas entre restritivas (voltadas apenas para pesquisa e conservação) e não restritivas.
Em 1979, o Instituto Brasileiro de desenvolvimento Florestal - IBDF propôs a primeira etapa do Plano de Sistema de UCs para o Brasil, no mesmo ano foi promulgado o Regulamento dos Parques Nacionais (Decreto Nº