Introdução à semiótica
CENTRO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR – CFI
INTRODUÇÃO À SEMIÓTICA
Santarém – PA
Março / 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA
CENTRO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR – CFI
TÁSSILA VALESKA TEIXEIRA BRELAZ (201300344)
INTRODUÇÃO À SEMIÓTICA
Santarém – PA
Março / 2013
SILVA, J. C. “Lógica, Linguagem e Comunicação – LLC. In Introdução à Semiótica . São Paulo: Acquerello, 2012.
Para que haja comunicação, necessariamente, tem de haver um entendimento de ideias, ou seja, o emissor e o receptor devem “partilhar e comungar informações (textos, em seu sentindo mais amplo) comuns.” (SILVA, 2012, p.15). É necessário existir uma “troca efetiva” entre ambos. O próprio termo “comunicação”, no sentido etimológico da palavra, significa “por em comum”. Nesse processo comunicativo, os signos “desempenham um papel de fundamental importância”.
Silva (2012) afirma em seu texto “Introdução à Semiótica” que semiótica é a “ciência geral dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura.” Embora, essa teoria não seja unânime e, por isso, não aceita por certos teóricos, essa afirmação é válida. Já por signo, pode influir-se que é aquilo que se repete. Barthes (1980, p. 277) afirma que “sem repetição não há signo, pois não poderíamos reconhecê-lo” e é, justamente, o “reconhecimento que origina o signo.” (idem, p.277). Nesse contexto, Peirce (2005, p. 65) define signo como “aquilo que está para alguém no lugar se algo”, no caso, o seu objeto.
Nietzche afirmava que “não há fatos, somente interpretações”. Tomando como verdade essa afirmação, pode-se dizer que para haver interpretação de tais fatos, é necessário à transformação deste, em um discurso (texto). É aí que a semiótica exerce seu papel, pois os textos, muitas vezes, podem gerar diversas interpretações e ocultar alguns aspectos – já que quando transcrito um