Introdução à educação brasileira

Introdução á educação brasileira O processo educativo brasileiro teve início alguns anos depois do descobrimento do Brasil, no período de colonização. Foi nessa época de colônia e império que surgiram os primeiros traços de educação em nosso país com o auxílio dos jesuítas, que passaram a instruir os indígenas. Esses padres predominaram na formação de colégios, sendo que eram escolas de ordenação para os jovens. Assim a maior parte da juventude que não queriam exercer a função de padre aceitava ir para essas instituições pelo fato de serem os únicos colégios e também por incentivo das famílias.
Esse período permaneceu até 1759, quando então ocorreu a expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal, graças em grande parte as reformas realizadas pelo Marquês de Pombal. Ele foi o Primeiro Ministro de D. José I e visava adaptar o Brasil, juntamente com suas colônias, ao mundo moderno no fator econômico, político e cultural. A educação brasileira ainda continha forte influência jesuíta, mas foi no governo de Marquês de Pombal que surgiu o ensino público, mantido pelo Estado e voltado para a cidadania.
Com essas mudanças ocorreram outras no governo brasileiro, foi a transformação do regime monárquico para o republicano. A Monarquia era uma forma de governar em que o poder supremo era exercido por um monarca (rei, imperador), ou seja, não tinha interferência da população pois o sistema prosseguia de forma hereditária. Em contraposição surgiu à República, modelo em que a forma de governo consistia no poder supremo exercido por um cidadão eleito pelo povo.
A partir desse momento o cenário educativo também passou por mudanças, com o surgimento da primeira república (1889-1930). Caracterizando essa fase tem-se o termo “mudancismo”, ou seja, as várias mudanças que ocorreram na educação, principalmente quando se teve certo incentivo para que as pessoas passassem a discutir a necessidade da abertura de escolas. Nesse período ficaram conhecidos dois grandes movimentos: o