introdução à cultura japonesa
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Resumo do livro INTRODUÇÃO À CULTURA JAPONESA - Ensaio de antropologia recíproca,Hisayasu Nakagawa, tradução de Estela dos Santos Abreu. As diferenças entre a Europa e o Japão tanto filosóficas quanto em outros quesitos são muitas, tomando por exemplo: em uma universidade de Paris é difícil o contato com funcionários, pois cada secretaria possuí uma sala enquanto no Japão todos ficam num único grande salão, facilitando a comunicação entre os funcionários. Essa organização unicelular japonesa mostra o zelo de mostrar a igualdade entre as partes. Na peça de Diderot, "O Sonho de D'Alembert" ,percebe-se um engano com o sentido do texto, apesar da tradução do francês para o japonês ser muito boa, as diferenças culturais não transmitiam realmente o que era mostrado na peça. No conceito linguístico de duas culturas diferentes sempre existem equívocos. O Eu japonês é definido em função da circunstância, pela relação com o outro: sua validade é circunstancial, ao contrário das línguas européias onde a identidade se afirma independentemente da situação. Segundo um tradutor italiano "A língua japonesa tem explicações demais" após ler um cartaz que dizia "É favor não fumar porque incomoda as outras pessoas" segundo ele já bastaria a primeira parte da frase, no Japão a segunda parte é necessária pois sem ela a proibição partiria de quem anuncia, e com ela o enunciador persuade o público que não é por vontade pessoal, isso conota o Lococentrismo. No Japão é possível alguém ser ao mesmo tempo budista e xintoísta, as duas religiões convivem pacificamente, como há diferentes tipos de pessoas, é inevitável que se deva ter opções para que ninguém fique excluído. Quando se traduz uma língua para outra, a regra é transformar os padrões da língua de partida para os da língua de chegada, conservando o que há de comum entre as duas, mas perde-se forçadamente o que é próprio da língua ou da cultura de partida. Segundo o filósofo Kintaro Nishida o que garante ou certifica