Introdução a o que acontece no cérebro durante um orgasmo
Espirro: uma alternativa ao orgasmo?
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Embora as razões de se ter relação sexual sejam variadas e complexas, o orgasmo geralmente é o objetivo principal. Como todos somos muito diferentes, é impossível criar uma descrição universal do orgasmo. A única coisa com a qual a maioria das pessoas concorda é que ele é uma experiência incrível e intensamente prazerosa.
Então, o que é orgasmo? Na dúvida, procure no dicionário. O Oxford English Dictionary define o orgasmo como "um movimento repentino, espasmo, contração ou convulsão [...] uma onda de excitação sexual". O Merriam-Webster é mais descritivo e afirma que é "uma descarga explosiva das tensões neuromusculares no auge da excitação sexual, geralmente acompanhada pela ejaculação do sêmen, no homem, e pelas contrações vaginais, na mulher". O famoso pesquisador sexual Dr. Alfred Kinsey disse certa vez que o orgasmo "pode ser comparado ao crescendo, clímax e silêncio repentino a que chega a orquestra de emoções humanas... uma explosão de tensões; e também ao espirro" [fonte: Geddes].
A comparação do Dr. Kinsey ao espirro pode ser contestada, mas fora isso, todas essas definições estão basicamente corretas. Elas são apenas algumas das muitas tentativas de descrever exatamente o que significa ter um orgasmo.
Praticamente todo aspecto do orgasmo - o que é necessário para se ter um, porque algumas pessoas parecem não conseguir chegar a ele e porque outras o têm sob qualquer condição - foi tema de muita pesquisa e debate. Sabe-se muito bem o que acontece com o corpo durante um orgasmo e o cérebro tem um papel bastante importante nisso, apesar de os pesquisadores ainda estarem descobrindo o que acontece exatamente. Então, vamos começar analisando as mensagens que o corpo envia ao cérebro.
Orgasmos e nervos
Se os nervos não enviassem impulsos de volta à medula espinhal e ao cérebro, um orgasmo não seria possível. Assim como acontece com