Introdução a sociologia
Uma nova etapa no pensamento burguês
O Renascimento foi o momento de transição da sociedade medieval para o capitalismo moderno (sistema econômico focado na produção e na troca, na expansão comercial, na circulação crescente de mercadorias e de bens materiais).
Novos valores, sentimento e atitudes passaram a reger a vida e o comportamento social: O homem buscava cultivava a sua subjetividade feita de sentimentos de pontos de vista pessoais, os seus anseios eram direcionados para a sua existência terrena (ficando sem segundo plano as preocupações com a vida após a morte) e, no campo econômico, o lucro se torna o objetivo principal de qualquer atividade.
O cientificismo
Em busca do lucro, estimulou-se a produção. Racionalidade e planejamento começaram a ser exigidos dos produtores, bem como o desenvolvimento de tecnologia para a produção em larga escala. Nessas condições, incentiva-se a pesquisa científica. Essa curiosidade científica se dirige, de forma inusitada, para a compreensão da sociedade, que passa a ser vista como uma realidade diferente e própria, sobre a qual interferem os homens como agentes.
A sociedade inteligível
A Ilustração, movimento filosófico que sucedeu o Renascimento, baseava-se na firme convicção da razão como fonte de conhecimento. Em relação à vida social, os filósofos da Ilustração procuraram entender a sociedade como um organismo vivo, ou seja, composto de partes interdependentes, cada uma delas como características e necessidades. Desse exercício de discernimento resultou também a compreensão de diferentes instâncias da vida social – as relações políticas, jurídicas e sociais. Percebe-se o aprofundamento do estudo das relações sociais, o desenvolvimento de análises abstratas da realidade e a capacidade de criar modelos explicativos para o funcionamento da vida social.
Em busca da razão prática
Nos séculos XVII e XVIII o conhecimento se transformava não só numa exaltação da vida e dos feitos