Introdução a Europa medieval
O autor aborda detalhadamente temas como o século dos carolíngios e trata de termos importantes na idade media como “Honra e sangue”, “Vassalos e benefícios”, “condes e hereditariedade” e “vikings”
“No oriente, a dinastia carolíngia governou até o ano 911. O século entre o surgimento de Carlos Martel como prefeito do palácio em 714 e a morte de seu neto, o imperador Carlos Magno, em 814, foi o período de maior expansão da dinastia. Assim como Carlos Martel, o reino de Pepino o Breve dividiu-se entre seus dois filhos,Carlomano e Carlos, após sua morte, em 768. Carlomano morreu três anos depois e, quando sua família fugiu para a Itália, Carlos tornou-se o único e incontestável dos francos.” (p.139)
“A honra era o reconhecimento dos membros de uma comunidade do valor atribuído a posição de uma pessoa. A alta posição social podia basear-se na descendência, riqueza ou realizações. Na melhor das hipóteses havia três componentes que coincidiam. Cada vez mais, a propriedade de terras era uma condição necessária para um guerreiro adquirir material ou equipamento. Nas sociedades marciais características necessárias eram coragem, força e sucessos militares. Isso causou o enriquecimento e o aumento das tropas do exercito atraídas pela fama e pela partilha das pilhagens. De modo similar, o direito de sucessão determinava a herança da terra, mas, ao mesmo tempo, essa divisão sucessória era uma fonte essencial do sentimento de solidariedade entre os guerreiros” (p.144)
“Em seu relacionamento com a aristocracia franca os reis carolíngios deliberadamente intensificaram os laços não familiares de lealdade e dependência pessoal. Um desses vínculos mais importantes foi a relação de vassalagem. Fontes do período merovíngio mencionam a palavra vassus (no plural, vassi) referindo-se aos membros dependentes de posição social mais inferior da corte[...] a relação de vassalagem implicava uma dependência mutua: o vassalo prestava serviços e