Introdução a Engenharia de Software
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Estudando o livro Engenharia de Software – Ian Sommerville – 8ª Edição – capítulo 1
O conceito Engenharia de Software surgiu em 1968 em meio a uma ‘crise de software’ (resultado da introdução de novo hardware baseado em circuitos integrados). Com este acontecimento os softwares começaram a evoluir, aplicações antes não realizáveis tornaram-se viáveis. O desenvolvimento informal de software não estava dando conta, os projetos eram entregues com muito atraso, os custos acima do previsto, os softwares não eram confiáveis e seu desempenho era insatisfatório. Enquanto os hardwares diminuíam de preço os softwares seguiam o caminho oposto.
Foram criadas novas técnicas e métodos de desenvolvimento que são utilizadas até hoje. De um lado aumentou a habilidade no desenvolvimento, de outro a necessidade de softwares mais complexos, resultado: novos desafios aos engenheiros de software.
Se formos analisar como a engenharia de software funciona hoje iremos perceber que houve grandes progressos desde 1968. Foram desenvolvidos métodos eficazes de especificação, projeto e implementação de software. As ferramentas disponíveis atualmente reduzem significativamente os esforços para se desenvolver sistemas complexos e de grande porte.
Não existe uma maneira única de se desenvolver um software, a diversidade de tipos de sistemas e de organizações que os utilizam requer uma diversidade de abordagens para o desenvolvimento do software, mas a base técnica, as noções de processo e de organização de sistemas, é a essência da engenharia de software.
Alguns conceitos/definições
Software não é apenas um programa de computador, mas também todos os dados de documentação e configuração associados, necessários para que o programa opere corretamente. (Sommerville)
Existem dois tipos de software: genéricos (popularmente chamados de software de prateleira) e os softwares sob encomenda.
Os softwares genéricos são aqueles desenvolvidos por