Introdução sobre Ipê

Essa árvore faz parte da família Bignoniceae que engloba 120 gêneros e 800 espécies aproximadamente, pertencendo ao gênero Tabebuia, conhecidas popularmente como “ipês” apresentado uma grande diversidade na sua constituição química. Os ipês são divididos em ipê roxo, ipê branco, ipê amarelo, ipê rosa e ipê verde.
De acordo com Lorenzi (2000), esta espécie mede de 10-20 metros de altura, produz anualmente uma quantidade razoável de sementes, sua disseminação ocorre pelo vento, o florescimento ocorre entre julho e setembro, com a arvore totalmente despida de folhagem, sua frutificação ocorre nos meses de setembro até o inicio de outubro. Os ipês podem ser encontrados nas Américas do Sul, Central e África. No Brasil temos a ocorrência dele na região Sudeste, na Bahia, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, entre outros estados brasileiros, podendo ser encontrados tanto em florestas primárias quanto secundárias.
O ipê possui madeira resistente e durável, sendo próprio para obras externas e acabamentos internos, sendo também muito utilizado para o paisagismo e reflorestamento e até mesmo para fins medicinais. Sua madeira é muito valorizada por sua flexibilidade, dureza e alta resistência à umidade, sendo assim é amplamente usada na construção civil, na edificação de estruturas maiores como pontes, na produção de postes, entre outros. No paisagismo o ipê vem sendo muito utilizado pela diversidade de coloração de suas folhas e flores, dando assim um certo embelezamento na decoração da cidade.
No reflorestamento o ipê é bem utilizado em áreas degradadas, reflorestamento misto e de preservação permanente. A necessidade de recuperação de ecossistemas florestais e a conservação da biodiversidade geraram necessidade de estudos do comportamento das sementes durante o armazenamento (CARVALHO et al., 2006). O período de viabilidade é curto, o que representa dificuldades no estabelecimento de técnicas de cultivo para o reflorestamento de áreas degradadas, além de limitar sua