Frutas e hortaliças têm estruturas celulares frágeis, com elevada atividade de água e metabolismo acelerado, sendo assim a forma de armazenar é a principal forma de diminuir essas atividades, aumentar a durabilidade do produto e o tempo de comercialização. Brasil é o terceiro produtor de frutas, superado apenas pela China e Índia (SANTIAGO & ROCHA, 2001). A maior parte das perdas ocorre devido ao inadequado manejo na colheita, à conservação inadequada, à falta de aplicação de adequadas tecnologias de refrigeração e da cadeia do frio, às embalagens dimensionadas sem atender às exigências dos produtos, às operações de pós-colheita e à inadequada logística. A refrigeração é um processo que traz benefícios palpáveis, ainda maiores em países de clima tropical, como o Brasil. Particularmente, por ser grande produtor de frutas e hortaliças e ainda pequeno exportador, há grande potencial de mercado, desde que aspectos relacionados à pós- colheita, padrões de qualidade e comercialização sejam atendidos. . Frutas e hortaliças quando colhidas seu metabolismo é acelerado e as transformações químicas continuam acontecendo, utilizando as reservas e os compostos orgânicos ricos em energia, como açúcares e amido, com o fim de manutenção da respiração e da produção de energia necessária para se mantiver vivas. De todos os processos metabólicos que ocorrem nas frutas e hortaliças após a colheita, a respiração é o mais importante e pode ser afetado por fatores próprios da planta (internos) ou do ambiente (externos), sendo a temperatura o fator de maior influência (CHITARRA & CHITARRA, 1990). . A vida útil de frutas e hortaliças pode ser definida como o período de tempo, desde a colheita até a comercialização, em que os produtos mantêm os padrões de qualidade exigidos pelo mercado. O aumento da vida útil pode ser conseguido de várias formas, que vão desde a utilização de técnicas