Introdução redes de computadores
Na interminável batalha para proteger as redes de computadores contra intrusos, especialistas em segurança estão implantando uma nova defesa modelada em uma das mais resistentes criaturas da natureza - a formiga.
Ao contrário dos dispositivos de segurança tradicionais, que são estáticos, essas "formigas digitais" deslocam-se através das redes de computadores à procura de ameaças, como "worms de computador" – programas auto-replicante concebidos para roubar informações ou facilitar o uso não autorizado de máquinas. Quando uma formiga digital detectar uma ameaça, não demora muito para um exército de formigas se deslocarem para esse local, chamando a atenção dos operadores humanos que iniciam a investigação.
O conceito, chamado de "inteligência coletiva", promete transformar a segurança cibernética, pois adapta-se prontamente a ameaças de mudança.
"Na natureza, sabemos que as formigas se defendem contra ameaças com muito sucesso", explica o professor de Ciência da Computação Errin Fulp, um especialista em segurança em redes de computadores. "Elas podem incrementar sua defesa rapidamente e, em seguida, retomar o comportamento de rotina depois que o intruso for interrompido. Estávamos tentando conseguir esse mesmo quadro em um sistema de computador."
Dispositivos de segurança atuais são projetados para se defender contra todas as ameaças conhecidas em todos os momentos, mas os caras maus que escrevem malware - software criado para fins maliciosos - introduzem pequenas variações para escapar das defesas do computador.
Como novas variações são descobertas e atualizações emitidas, programas de segurança devoram mais recursos, verificações de antivírus demoram mais tempo e máquinas ficam mais lentas - um problema familiar para a maioria dos usuários de computador.
Glenn Fink, um cientista pesquisador da Pacific Northwest National Laboratory (PNNL), em Richland, Washington, surgiu com a