No penúltimo capítulo, vemos como a Segunda Guerra Mundial foi um dos fatores que impulsionaram o desenvolvimento do design, sendo um período de grandes descobertas no ramo da tecnologia, tendo como base o desenvolvimento de produtos eletrônicos e feitos de materiais sintéticos, como o plástico, causando o crescimento do setor industrial. O Estados Unidos, como um dos principais fornecedores mundiais de insumos e equipamentos, obtiveram um crescimento considerável em suas atividades, entre elas, o crescimento das indústrias responsáveis por equipamentos militares, sendo estes aviões, tanques e armamentos. No período Getúlio Vargas, grandes estatais foram criadas no país para a exploração de riquezas minerais como o aço e o petróleo, e foi onde ocorreu a expansão dos sistemas ferroviário, hidroelétrico e industrial, enfraquecendo a hemegonia européia. Com o período pós-guerra, vários países, inclusive os derrotados, coneguiram se reerguer. Entre eles, o Japão, firmando uma cultura de design que a partir da década de 60 atingiu projeções internacionais, propiciando o crescimento de países periféricos. Para manter as exigências produtivas acarretaram na reconfiguração de mercados internos como dos Estados Unidos e Europa, onde para suprir a falta de operários masculinos por conta da guerra, mulheres foram estimuladas à trabalhar, onde o governo enaltecia o poder feminino através de propagandas onde apareciam como fortes e independentes. Porém com o término da guerra, estes mesmos governos desejavam que as mulheres voltassem aos afazeres domésticos, gerando inúmeras propagandas machistas disseminando através dos diversos meios, inclusive do design, a figura feminina imbecilizada na década de 1950, onde produtos direcionados para o consumo feminino. Marcas como Dior ressurgiu na mesma época com a alta costura, contribuindo para o resgate da auto-estima da sociedade, e juntamente com a influência do cinema, causaram impacto nos padrões comportamento ligados ao consumo.