introdução de artes marcias no ambiente escolar
A PSICOLOGIA HUMANISTA EXISTENCIAL
. Emílio Romero
. Josefina Daniel Piccino
É em meio a todo um clima cientificista que surge um grupo de pensadores que realizam estudos, questionamentos e reflexões críticas sobre as concepções do homem que orientaram a construção dos sistemas teórico-científicos existentes: Psicanálise e Behaviorismo. Esses estudos servirão de base para a constituição da Psicologia
Humanista Existencial. Esta acaba por se estabelecer como a terceira tendência do arcabouço total dos conhecimentos que constituem a Psicologia. A palavra tendência se faz mais adequada do que a palavra etapa uma vez que essa Psicologia não veio invalidar ou anular outras tendências como a Psicanálise e o Behaviorismo, mas sim se contrapor à elas em certo número de aspectos.
A Psicologia Humanista Existencial vem se constituindo e se firmando de tal modo que a Psicanálise, o Behaviorismo e também a Psiquiatria clássica, não tem podido ignorá-la. Apesar de guardar com estes últimos pontos em comum, essa coexistência não tem sido pacífica uma vez que a Psicologia Humanista Existencial discute seus fundamentos, seus métodos e o valor de sua operacionalidade concreta.
Esta terceira força - Psicologia Humanista Existencial surge como uma tomada de posição de alguns pensadores (que mais tarde vieram a ser representantes principais) do cientifismo que se desenvolvia na época. Mas, é claro que não se trata de negar a importância da ciência nem de se opor a todo e qualquer cientifismo. A oposição se dá naquilo que se refere a aplicação dos procedimentos científicos utilizados nas ciências naturais, à ciência do homem como um todo e particularmente à Psicologia.
Acreditavam esses pensadores que o homem, por ser um ser totalmente diferente de todos os entes existentes, por possuir uma estrutura constitutiva peculiar e singular e por isso diferente de qualquer outro ente, não poderia ser transformado em objeto de estudo do mesmo modo que o são