Introdução Arte Processo
"A presença de uma grande platéia é essencial para completar uma transformação teatral. É impossível conceber a produção de uma pintura Pop sem que se tracem alguns planos para sua exposição. Sem a reação de seu público, o objeto artístico permanece um fragmento." Thomas Hess, 1963.
Durante a metade da década de 60 e meados da década de 70, foi perceptível um afrouxamento das categorias de arte.
Por isto, essa assumiu vários títulos diferentes com origem principalmente no minimalismo, como Arte Conceitual, Arte Povera, Antiforma,
Land Art, Body Art e outros.
“Informação” (MOMA 1970)
Nessa época houveram várias exposições temáticas como:
“Vive na sua cabeça: quando atitudes se tornam formas.”
“Informação”
“Matéria Flexível” e com elas vieram a dificuldade de compreender no que a arte estava se transformando durante esse período.
A obra de arte tinha forma substancial ou era um conjunto de ideias de como perceber o mundo?
Era um objeto singular ou algo mais difuso?
A arte devia ser encontrada dentro ou fora da galeria?
Arte Processo
Um nome alternativo para o pós-minimalismo.
Materiais e estágios de manipulação exigidos tornavam-se explícitos.
Também apelidade de Antiforma;
Estava para surgir uma arte que sucedia cronologicamente o Minimalismo, usava sua liberdade porém reagia contra sua rigidez formal;
Eva Hesse, Pendurar 1966
Antiforma:
Nome dado a um ensaio de Robert Morris em 1968.
Promover uma arte que a partir do processo,
Produziram arte que não tomava forma em objetos delimitados, e sim, a disposição de vários materiais em uma ampla área.
Em 1969, Morris organizou a exposição “Nove em Castelli”, que incluía também alguns artistas italianos da Arte Povera. Essa mostra teve certo impacto, e defendeu a importância do processo acima do produto, e em certos aspectos a dematerialização:
A arte feita com sobras de outras atividades.