Introdução aos sistemas distribuídos
O uso dos computadores vem sofrendo ultimamente mudanças de caráter muito profundo.
De 1945 até 1985 essas máquinas eram grandes e caras. Mesmo os minicomputadores chegavam a custar dezenas de milhares de dólares.
A maioria das organizações tinha somente um pequeno número de computadores, os quais operavam de forma independente por falta de uma forma confiável de interligá-los.
A partir da metade dos anos 80, dois avanços na tecnologia começaram a mudar esta situação.
A primeira foi o desenvolvimento de microprocessadores com um poder de processamento cada vez maior.
Inicialmente, eles eram máquinas de 8 bits, logo depois 16, 32, e agora 64 bits e as arquiteturas RISC. Muitos dos microprocessadores atuais têm o mesmo poder de processamento de um mainframe de tamanho razoável, custando apenas uma pequena fração de seu preço.
O segundo avanço na tecnologia foi a invenção das redes locais de alta velocidade ou LANs. Estas redes vieram a permitir a ligação de centenas de máquinas, de forma que pequenas quantidades de informação podem ser transmitidas em um milissegundo.
O resultado da aplicação destas duas tecnologias é o fato de hoje ser muito mais fácil construir sistemas de computação compostos por um grande número de processadores ligados através de redes de alta velocidade.
Um sistema distribuído é um conjunto de componentes independentes que se apresenta a seus usuários como um sistema único e coerente.
Um sistema distribuído é aquele no qual os componentes localizados em computadores interligados em rede se comunicam e coordenam suas ações apenas passando mensagens.
Essas definições levam às seguintes características dos sistemas distribuídos:
Concorrência de componentes,
Componentes autônomos,
Colaboração entre os componentes,
Visão do usuário, como um único sistema,
Falta de um relógio global e
Falha de componentes independentes.
O compartilhamento de