Introdução ao romantismo
Introdução ao Romantismo
Com a ascensão da burguesia ao poder na França, surge à necessidade de se firmar e expressar os sentimentos da forma mais plena possível, levando em consideração o contexto social e o perfil do público que se formava. Com isso, em meados de 1789, esta burguesia capitalista consolidou um padrão artístico próprio, em oposição aos padrões da aristocracia que antes vigoravam. Surgia assim o Romantismo.
O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Um amor que leva os homens às últimas conseqüências. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.
Nesse período, começa a existir uma diferença significativa com relação aos padrões poéticos vistos até então no Arcadismo, que se assemelhavam à estrutura camoniana e eram inspirados nas obras greco-romanas.
Principais características do Romantismo * Religiosidade: a vida espiritual e a crença em Deus são utilizadas como pontos de apoio diante das frustrações do mundo real.
Autor e obra: Gonçalves de Magalhães – Suspiros poéticos e saudades.
* Predomínio da emoção: a emoção e o tumulto interior do escritor possuem intensidades exarcebadas.
Autor e obra: Alexandre Herculano – Eurico, o presbítero.
* Individualismo: O “eu” é a figura principal, pois para o Romantismo, uma das questões centrais é aquilo que cada pessoa tem em particular.
Autor e obra: Goethe – Os sofrimentos do jovem Werther.
* Subjetivismo: no Romantismo, o poeta quer retratar em sua obra uma realidade interior e parcial. Ele trata os assuntos de uma