Introdução ao estudo do direito
Dentre os vários setores da empresa o trabalho foi focado na preparação a tecelagem, especificamente no tingimento dos fios de urdume a índigo, processo esse de alta complexidade que exige um rigoroso controle dos parâmetros de processo, para que as etapas dos processos não sejam prejudicadas e tenha um alto rendimento. O corante índigo, o corante azul, como é conhecido e tem sido utilizado há milhares de anos em várias civilizações, influenciando seus aspectos sócio-culturais. De todos os corantes naturais, além de ser um dos mais antigos, é também o mais importante. A palavra “índigo” é derivada do grego “indikon” ou do latim “indicum” e significa “substância da índia”, em referência direta à região de onde o pigmento era proveniente no período do império greco-romano. O corante índigo é produzido a partir de plantas das quais se extrai o pigmento em tom azul, sendo a principal delas a indigofera tinctoria, encontrada nos trópicos e sub-trópicos. Um dos indícios mais antigos da utilização deste corante foi encontrado na china, onde as cores sempre foram carregadas de grande simbologia, representando status social. O azul representava o alto escalão da sociedade chinesa, vestindo seus príncipes e a nobreza. A utilização do índigo estendeu-se no decorrer da história, no tingimento das vestimentas de vários povos, como os camponeses medievais e até mesmo os trabalhadores de tribos africanas. O azul sempre esteve associado ao poder, ao infinito, à magia e à transformação e por isso merece tanta atenção. A partir do século XIX, foi fabricado o corante sintético a base de produtos químicos. O primeiro corante sintético fabricado em 1856 pelo J.W. Perkins foi o mouvine. Após a fabricação do primeiro corante sintético os pesquisadores da Inglaterra e Alemanha, iniciaram fabricação de vários outros corantes. Depois da revolução industrial, o índigo se popularizou pela fabricação do jeans que atualmente atinge as mais variadas culturas,