Introdução ao Direito

Com a evolução social através da informatização, desponta uma nova era de miscigenação cultural desencadeada pela desterritorialização. As Comunidades e redes sociais surgiram para integrar membros de ideologias, credos, etnias e nacionalidades pelo desejo e necessidade de se comunicar, trocar ideias, refletir sobre temas do quotidiano, debater assuntos complexos ou triviais e até (por que não?) criar laços afetivos. Através desta integração o internauta tem a possibilidade de construir seu próprio “habitat virtual”.
Um dos primeiros a visualizar o potencial das redes sociais foi Adolf Hitler, que as utilizou como ferramenta para difundir o seu apetite pelo poder em uma época em que o computador ainda em fase embrionária, demorava seis segundos (uma eternidade se comparados aos padrões atuais) para efetuar uma operação matemática. O nazismo constituiu uma extensa rede social, com membros alinhados em torno de uma ideologia comum. Tal como os hippies, que também formaram suas próprias comunidades, baseadas em costumes e princípios específicos.
No entanto, foi há cerca de 10 anos, já com a internet consolidada, que o conceito de rede social ganhou peso e dimensão planetários. O comércio eletrônico, as novas posições profissionais, ferramentas e informações passaram a atrair mais a atenção das pessoas, que permanecem cada vez mais tempo conectadas e inseridas nesta realidade. Neste cenário, não é mais necessário estar na índia para aderir a um rito religioso tradicional daquele país ou no Canadá para comprar roupas ou artigos de esportes de inverno. Tudo pode ser disponibilizado no aconchego do próprio lar.
Num passado relativamente recente, uma informação levava semanas ou até meses para ser divulgada.. Um exemplo que podemos citar, são os jogos da copa mundo que eram gravados e transmitidos posteriormente e que com o advento das comunicações informáticas, em segundos pode ser disponibilizada sem custo na Internet. Desta forma, limites de tempo e espaço