introdução ao calculo
A eletricidade do Sol
Brasil começa a usar painéis solares de forma mais abrangente
Dinorah Ereno e
Marcos de Oliveira
Em Tauá, no Ceará, a primeira usina solar brasileira de grande porte tecnologia
ismar ingberg / Mpx
A
energia solar ainda tem uma participação menor que 0,01% na matriz energética brasileira, mas as expectativas são de forte crescimento nos próximos anos. O setor está se estruturando no país e os preços dos equipamentos em nível global começam a cair na esteira do aumento da produção mundial.
Entre 2009 e 2010, a industrialização de sistemas de energia solar ou fotovoltaicos cresceu 118%, atingindo um total produzido de 27,2 gigawatts (GW) de potência, segundo apurou a revista Photon International. Esse número representa a potência instalada de quase duas usinas de
Itaipu. Mesmo com os níveis recentes de crescimento, que ultrapassa os 40% a cada ano desde 2004, a presença desse tipo de fonte energética não chega a 1% em todo o planeta.
A expansão mundial, puxada em quase 50% pela produção da China no ano passado, traz muitas perguntas.
Um dos obstáculos para o Brasil e outros países aumentarem a participação nesse tipo de energia é o alto preço dos painéis solares e demais equipamentos. A falta de domínio da tecnologia e de fábricas também é apontada como responsável pela dificuldade em se avançar na energia solar no país. O que existe de promissor é uma nova tecnologia para montagem de placas fotovoltaicas desenvolvida por pesquisadores do Núcleo de Tecnologia em Energia Solar (NT-Solar) da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUC-RS), sob a coordenação do professor
Adriano Moehlecke e da professora Izete Zanesco. A partir de um tratamento feito nas lâminas importadas de silício purificado, os pesquisadores conseguiram maior eficiência na conversão da radiação solar em eletricidade. “A tecnologia foi comprovada com a fabricação de mais de 12 mil células