Introdução Adm.

ESTUDO DE CASO – CRISE NAS ORGANIZAÇÕES GLOBO

1.) A estrutura organizacional divisional do Grupo Globo agrupados em departamentalização por produto e um modelo mecanicista (foco na hierarquia), foi o que pode ter sido o calcanhar de Aquiles da holding, tanto é que quando Reichstul deu início ao processo de reestruturação, o alto escalão que gozava de salários, privilégios, mordomias excessivas e defeitos de ordem gerencial, logo travou uma queda-de-braço que o enfraqueceu.
Ele se deparou com nível muito alto de exercício de poder o que resultou em seu afastamento, assumindo como membro do Conselho administrativo (o que me faz acreditar que no fundo a cúpula de comando do Grupo Globo reconhecia onde estavam os erros e mais, acreditava na estratégia do ex-presidente que agora ocupava uma cadeira como membro do Conselho)
Este modelo foi adotado devido à gama de diversidade de produtos/serviços que o conglomerado possui, com tarefas específicas demandando mão-de-obra diferenciada para cada nicho de atividade.
Quando a reestruturação iniciou, Reichstul promoveu uma automatização de processos, por meio do uso da tecnologia de informação, que propiciou ganhos de produtividade, facilitou o controle e a coordenação tornando o conglomerado mais funcional, pois permitiu economias de escala e tornou mais eficiente o uso de recursos.

2.) O critério usado foi o de departamentalização por produto.

3.) O principal contingente foi que o grupo diversificou suas atividades, expandindo seus negócios, primeiro para outras mídias além da impressa, e depois para outros setores empresariais, necessitando dessa forma de mão-de-obra especializada de acordo com cada segmento.

4.) Cada empresa do grupo se organizava de maneira independente do modelo adotado pela holding, desde que os objetivos organizacionais definidos no planejamento corporativo fossem atingidos. As decisões eram discutidas entre os gestores de cada empresa e direcionados para o presidente