Introduçao a fissão nuclear
A Teoria Atomística foi erguida inicialmente no século V antes de cristo por filósofos gregos, ela consistia que a constituição elementar do universo era o átomo (palavra grega que significa indivisível), seria a menor partícula, indivísivel, invisivel, impenetrável e possuia movimeno próprio. No Seculo XVIII Lavoisier conseguiu finalmente mostrar que o átomo é a base das substâncias químicas. Mendeleev prosseguiu o trabalho e chegou à tabela periódica dos elementos onde classificou os diferentes tipos de átomos . Assim responderam a uma pergunta muito antiga, que foi discutida por Demócrito, sobre a divisibilidade da matéria. No entanto no século XIX e XX continuou-se a dividir o átomo. Thompsom mostrou que o átomo continha particulas menores, os elétrons. Até hoje não se conseguiram dividir os elétrons. Mas Rutherford mostrou que a maior parte da massa do átomo está concentrada no núcleo. Cavendish mostrou que o núcleo é composto por protons e neutrons. Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, vários grupos de pesquisadores tentaram obter novos elementos químicos com número atómico superior a 92, bombardeando urânio com neutrões térmicos. De tal operação resultaram núcleos radioactivos cujo número de protons superava (Z=92) o dos elementos que se encontravam em estado natural. A estes elementos artificiais chamaram-se transurânideos. Os resultados do bombardeamento do urânio por neutrões teve resultados complicados e enigmáticos. Em 1934 Fermi e os seus colaboradores efectuaram alguns estudos que só viriam a ser intrepertados uns anos depois. Em Janeiro de 1939, os químicos alemães Otto Hahn (1879-1968) e Fritz Strassmann (1902-1980), baseando-se no trabalho da física austríaca Lise Meitner (1878-1968) anunciaram (publicando um artigo na revista Naturwissenschaften) uma sensacional descoberta de importantes consequências: numa amostra de urânio irradiada por neutrões encontraram amostras de Bário, Lantânio