INTRODUÇÃO As pessoas de todo o mundo estão sendo afetadas por distúrbios alimentares, tais como Kwashiorkor, o marasmo e a obesidade. Vários estudos realizados indicam o aumento crescente de crianças e jovens obesos em todo o mundo. A obesidade na faixa etária dos 5 ao 20 anos incompletos, além de trazer consequências já conhecidas para adultos em relação á sua saúde (alteração nas taxas de glicose, colesterol e triglicérides, bem como a hipertensão arterial), também acarreta consequências ao rendimento escolar e ao desenvolvimento do convívio social, já que muitos sofrem bullying durante o período escolar. Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar referências sobre os aspectos psicológicos de alunos e alunas infanto-juvenis com distúrbios alimentares e avaliar se há diferenças e influência do aspecto psicológico no rendimento escolar dos mesmos. Nestas referências, buscou-se identificar os aspectos psicológicos relacionados com os distúrbios alimentares, verificar se há diferenças com relação à autoestima dependendo do sexo e se há correlação entre distúrbios alimentares e rendimento escolar. Este estudo se justifica à medida que a obesidade infantil vem aumentando no mundo todo. Ela é considerada uma síndrome multifatorial na qual a genética, o metabolismo e o ambiente interagem, assumindo diferentes quadros clínicos, nas diversas realidades socioeconômicas. Assim, deve ser realizada a análise de aspectos psicológicos, visto que os casos de obesidade causados por patologias endócrinas ou genéticas bem definidas constituem um percentual muito pequeno (ESCRIVÃO & LOPES, 1995), bem como a depreciação da autoestima do (a) educando (a) pode levá-lo (a) a um baixo rendimento escolar. A partir de uma análise sobre os aspectos envolvidos neste problema social, visa-se analisar a autoestima dos educandos e das educandas e verificar a diferença existente entre os efeitos psicológicos sobre o desempenho escolar entre meninos e meninas. Este tema é de