INTROCON
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Texto 1:Há, de fato, uma série de circunstâncias que podem levar a algum tipo de exclusão: são diferenças de cor, de costumes, de sexo, de confissão religiosa, de posses, de acesso à tecnologia, entre tantas outras, às quais não se pode deixar de acrescentar as que se devem a deficiências físicas e mentais. O impulso a incluir, se procurar partir de qualquer desses elementos isoladamente, tende a cair, de novo, na tendência ao exclusivo.
É naquilo que assemelha ou até iguala a todos os membros da sociedade que se encontra o verdadeiro ponto de partida para a inclusão. Todos, ricos e pobres, mulheres e homens, fiéis de diferentes crenças e também não crentes, portadores ou não de necessidades especiais, têm exigências profundas que os movem e nunca são totalmente satisfeitas. Essas exigências, necessidades em sentido mais próprio, fazem que todos os membros de uma sociedade naveguem num mesmo barco.
Quem toma um caminho qualquer que o leve a considerar o outro como carente sem reconhecer a própria carência acaba por praticar uma tentativa de inclusão social que é remédio de curto fôlego, simples assistencialismo. De uma desonestidade inicial normalmente vêm, depois, outras manifestações desonestas, entre as quais aquelas que são verdadeiros crimes, como o desvio de recursos.
Texto 2:
Nenhum dos métodos empregados para ajudar a estabelecer-se no peso ideal é, isoladamente, solução definitiva para o problema. As várias modalidades de cirurgia de estômago servem como regulador físico para o aparelho digestivo, mas sabe-se que limitações físicas são mais frágeis que hábitos mentais. As dietas à base de medicamentos criam um novo tipo de dependência ou, quando cessa o consumo dessas substâncias, dão espaço ao contra-ataque mais arrasador dos antigos costumes alimentares. Os regimes de moda, tão frequentes quanto diversificados em publicações pretensamente voltadas ao bem-estar, apostam tudo em períodos curtos de imposição da nova dieta, mas toda reeducação precisa