Intro
O objectivo deste trabalho foi estudar o comportamento de um gás perfeito enquanto se estudava a relações entre a sua temperatura, pressão e volume, para que no final do trabalho conseguíssemos calcular o número de moles existentes na amostra do gás, n, e também a constante dos gases perfeitos, R.
O procedimento deste trabalho consistiu na leitura da pressão do recipiente enquanto se fazia variar o volume. As leituras foram feitas em cinco temperaturas diferentes e em cada temperatura, fizeram-se 11 leituras de volume e pressão. A partir destas leitura, foi possível estabelecermos as relações das três variáveis de estado de um gás: temperatura, pressão e volume.
2. Introdução Teórica
O estado gasoso de um composto é o estado mais fácil de o caracterizar devido às suas propriedades: as suas moléculas do composto são pontuais (não têm dimensão nem volume) e também não há interações intermoleculares entre elas[1], o que possibilita o constante movimento das moléculas.
O estudo deste estado da matéria realiza-se a partir das três variáveis do estado gasoso: pressão, P, temperatura, T, e volume, V, e também do número de moles da substância, n, as quais se relacionam pela Equação dos Gases Perfeitos.
Esta Equação é um modelo teórico, no qual as variáveis se relacionam de modo a que o gás tenha as propriedades ideais. Contudo, experimentalmente trabalha-se com gases reais, que só podem ser considerados ideais quando gases simples são sujeitos a baixas pressões[1], de outro modo esta equação não é válida.
A pressão é a força por unidade de área. No caso dos gases, a pressão é dada pelo número de colisões que há entre as moléculas num determinado sistema, sendo a pressão tão maior quanto maior for o número de colisões. A unidade do Sistema Universal desta variável é o pascal, Pa[2].
A temperatura relaciona-se com o número de colisões das moléculas, pois quanto maior for a temperatura, mais agitadas ficam as moléculas, logo têm mais movimento. Esta propriedade