Intoxicação na odontologia do trabalho
O descobrimento da toxicologia deu-se com o homem primitivo, em seu contato com a natureza como meio de sobrevivência. Assim, o ser humano, em seu dia a dia, tomou contato com plantas e animais, surgindo a identificação de substancias que eram ou não benéficas a sua vida. A partir de 1800, com o surgimento de métodos de estudos para a identificação de venenos, houve um aumento significativo de intoxicação acidentais (LARINI, 1997).
Na divisão metodológica da toxicologia podem – se destacar cinco tipos: Toxicologia Clinica, Toxicologia Profilática, Toxicologia Industrial, Toxicologia Analítica e Toxicologia Forense (BRITO FILHO, 1988).
Dentre desse contexto da Toxicologia Industrial, a Toxicologia ocupacional é a área da toxicologia aplicada aos princípios e métodos para identificação, gestão e controle dos compostos químicos no ambiente de trabalho, visando o uso adequado e seguro de agentes químicos que ofereça um ambiente salubre ao trabalhador (NASCIMENTO, 1994).
O desenvolvimento tecnológico e industrial gerou um incremento considerável da utilização de substancias químicas, cujos efeitos sobre o organismo humano, e, sobretudo, associados a outros fatores de risco baseados em estudos clínicos, toxicológicos e epidemiológico, são mal ou pouco conhecidos. Paralelamente, as intoxicações vinculadas às atividades profissionais aumentaram de maneira significativa no mundo inteiro (MACHIN, 2012).
A intoxicação aguda de trabalhadores resulta da exposição a fortes doses de produtos químicos, em períodos de