Intolerância: o desrespeito ao próximo
Aluno (a): Viviane Silva de Souza
Salvador, 18 de novembro de 2012.
Intolerância: O desrespeito ao próximo
Tendo em vista a complexidade com que o problema da intolerância se prolifera nas sociedades, urge a necessidade de pensarmos em mínimos éticos nas relações intrapessoais, política e sociais de forma que a coexistência entre os indivíduos se enquadre em um patamar aceitável. Os conflitos causados pelo fenômeno da intolerância, em uma sociedade multicultural como a nossa, onde as diferenças são evidentes, trazem a tona duas questões: é possível viver em harmonia, de fato, em uma sociedade marcada profundamente pela pluralidade? Se existe esta possibilidade, quais são os mínimos éticos necessários para a convivência respeitosa numa sociedade marcada por conflitos, interesses e identidades diferentes? A temática da intolerância e da violência são assuntos presentes em todas as esferas da sociedade. Estes dois conceitos se confundem no cotidiano. No entanto, não podem ser definidos de forma idêntica, pois tem como ponto de partida pressupostos diferentes. A caracterização destes dois pontos nos permite evidenciar sua relação, distinção e abre o caminho para refletirmos sobre formas de superação desta problemática. É necessário ampliar esta caracterização da intolerância para que ela não seja compreendida – ou mal compreendida – como um fenômeno ligado apenas a aspectos religiosos. Ela perpassa a esfera religiosa, mas também de etnia, de gênero, de orientação sexual, de capacidades físicas, de território, entre outras. A discussão acerca da intolerância com a diferença coloca cada vez mais em pauta o conceito de tolerância. Não podemos negar que somos identificados pela diferença e, no entanto, parece que não sabemos lidar com ela. É nesta perspectiva, o saber como tratar as dessemelhanças que se introduz a preocupação a cerca de mínimos que fundamentem a tolerância para com o outro. Para iniciar a abordagem do nosso tema, vamos